quarta-feira

"Quase" poderia ser!

Não há mais palavras que possas dizer, porque quase tudo eu já sei...

Não existe um só momento vivido do qual me acusas, pois quase sempre me entreguei.

Tal como entrego agora nas mãos do desconhecido, quase tudo o que eu sou e quase tudo o que eu sinto, a um amanhã, que dele, eu pouco ou nada sei.

Neste instante sou eu que quase nada promete, porque a minha alma é livre, e sonha somente em ser feliz.

Não diria que estou cansada, mas quase exausta em dar consecutivamente, aquilo que pouco ou quase nada, tenho recebido...

E terás de concordar, para quem define tão bem o amor com gestos, e o ausenta nas palavras, não poderá esperar eternamente a entrega de quem sabe (e quer) amar, de quase todas as formas.

Chego a lamentar não saber ser "quase" em nada, ao contrário de ser "bastante" em quase tudo.

coragem