Tenho dias em que o teu cheiro me ensopa como sendo eu, uma esponja molhada.
Tudo me aperta cá dentro, e dos meus olhos rola uma lágrima singela que corre na minha face à pressa...
É como querer renunciar ao que não existe.
Quanto mais se afastam os teus olhos, mais difícil se torna para mim respirar.
Sou obrigada a ver, a sentir e a suplicar...
Um dia, talvez alguém me plante uma rosa neste espaço, tão vazio e tão cheio...de nada.
Espaço que, transborda de tudo aquilo que já não cabe, nunca coube, nem caberá em mim.
Coragem