quarta-feira

"...Não quero que respondas..." (???)

PDuarte disse... "...Coragem não te conheço mas trato-te já por tu porque eu sou assim, educado mas sempre muito à vontade.Também acho que só se deve bater mesmo...mas mesmo no último limite, e mesmo quando se faça se faça com os pés e a cabeça bem no sítio, numa atitude educativa e não repressiva.Anotei o facto que, ao abrires os olhitos, os teus filhos se colocam em sentido. Se não bates como consegues. Não quero que respondas. O medo e esse dito respeito à moda antiga, por vezes é mais traumatizante que uma palmada no rabo.E por fim, e como te conheci a partir de hoje, peço-te, em relação a um filho nunca digas:-Isto nunca me acontecerá.Um beijo para as duas.P.S. ESCRITO A CORRER."
Bom, convém explicar, que este comentário, não foi deixado no meu blog, mas sim num outro, onde expressei abertamente, que:
Enquanto Mãe, não autorizava, que qualquer professor (a), ou quem quer que fosse, batesse nos meus filhos, primeiro porque tenho a certeza que nenhum deles merece, e depois, se eu nunca bati em nenhum, não autorizo com certeza outro alguém a fazê-lo, disse ainda que, caso tal acontecesse, resolvia o assunto de igual para igual.
Vou mais longe...
Alguém que bate numa criança, é um ser, que nesse acto sabe que, vai sair vencedor, que sente poder, e só o faz, exactamente porque, está em vantagem na força fisica. Equiparo, ou coloco de igual modo;
Um homem bater numa mulher
Uma Autoridade bater num civil

Nunca digas nunca, adoro a frase e coloco-a várias vezes no meu dia a dia. Não lembro de a ter colocado nesse mesmo comentário, portanto, o dia de hoje é assim que eu sou e, tenho um orgulho imenso de o ser, amanhã... amanhã só Deus sabe!

Como consigo????
Com muito amor, muita disponibilidade, muita compreensão, muito dialogo, muita confiança, muitos afectos e, sobretudo, colocando-os em pé de igualdade, dando-lhes possibilidade de opinar ou argumentar, porque apesar de crianças, são seres humanos. Falta-lhes experiência de vida, necessitam de orientação, é esse o meu papel enquanto Mãe, orientar e esclarecer. Diria, que sou uma amiga, onde sentem liberdade para falar de qualquer assunto.
Dá trabalho educar sem bater? Não faço ideia, nunca me vi tentada a fazê-lo
É mais difícil? Talvez.

Ficam em sentido com o abrir de olhos? Não...Ficam a perceber, que a conversa está a descambar.
Ainda digo, essa de bater numa atitude educativa, faz-me lembrar certos homens, que quando batem nas mulheres ainda com descaramento dizem: -Vês, o que me obrigaste a fazer, se te portasses bem...
Medo? Definitivamente, não.
Medo tinha eu do meu Pai, medo tinha eu até de alguns Professores que tive, medo tenho eu da treta de vida, que não me dá esperanças de um futuro melhor.
Medo tenho ainda, de más e afiadas línguas, prontas a abater quem dá uma opinião contrária a alguns textos.
Até medo vou tendo de não me saber conter nas palavras que possa escrever no meu espaço, porque às vezes estico-me e não tenho grande orgulho nisso.

Aceito conselhos, de quem seja Pai ou Mãe e, que faça melhor que eu, se não for o caso, também digo, os conselhos se fossem muito bons não se davam, vendiam-se!

Termino com o seguinte, as mulheres da Capital, que por um motivo qualquer (filhos)vieram viver para o Alentejo, que tanto amo, também são rijas, se são!!!

coragem