Lisonjear, adular, bajular, elogiar enaltecendo com exagero. Desprezo!
Nunca me senti à vontade com pessoas que se inclinavam perante mim. Tal como, não faz o meu género curvar-me a quem quer que seja. Tenho noção do meu valor, do lugar que ocupo, é aí que me mantenho e pretendo ficar...Nem acima, muito menos a baixo.
É fácil perceber as pessoas que pretendem fazê-lo, as palavras saem em fila, as frases são feitas e repetidas constantemente, a imaginação não é um forte. O objectivo, fica por decifrar, o que acaba por não ser difícil. Deixam escapar três palavras sem nexo, sem contexto e derruba o perfil do educado, para passar a caçador.
Ao elogiar, que o façam dentro de um contexto, explicando de certa forma o elogio. O que poderia ser o inexplicável, tornar-se-à naturalmente absorvido. Sem exageros, nem deixando rasto de contrapartidas, que mais tarde ou mais cedo, surgirão.
O problema é que, quase todo o ser humano é vulnerável ao elogio, e poucos são aqueles que, sabem se defender dos bajuladores. Se tivermos numa situação de carência então, muito mais fácil é de nos sentirmos seduzidos e nem repararmos nas frases feitas e comuns a tanta gente. Muito menos ao propósito a que o lisonjeador se propõem.
As únicas caudas que gosto de ver abanar, são as das minhas cadelas logo pela manhã, essas que me bajulem, pois necessitam de mim para viver...
coragem
