Ando com falta de tempo...
As decisões que há muito tento adiar, não podem esperar mais. Evito a cada dia, "resolver" a minha e a vida de muitos. São atitudes difíceis de tomar, talvez drásticas, não sei...Apenas sei, que adiar, não é a solução.
A responsabilidade tem agora, um peso que dificilmente sei, se consigo suportar.
Tento, que as opções sejam benéficas a todos, mas verifico, que nem a todos consigo agradar.
Confesso, ter receio é de não estar a agradar a ninguém...
Quando tomamos o comando da vida de muitos, acontece. Pensamos que tudo o que fazemos é a pensar no melhor, verificamos por vezes, que nem sempre, assim é.
Se tudo corre bem, é um acto natural, nunca excepcional.
Se por qualquer motivo, corre mal, logicamente errei, nem preciso que mo digam.
Confesso-me uma mulher exigente, comigo e com os outros. Digo muitas vezes, que sou a minha maior e melhor critica...Mas neste momento, sinto que se esvai a capacidade de criticar, quem quer que seja.
Queria ser de novo pequenina, não ter qualquer responsabilidade senão a adequada à minha idade. Queria poder não me importar, com o amanhã. Queria não ter os pés tão assentes no chão e a cabeça em cima dos ombros. Queria não ter de questionar tantas coisas...
Como...
Será o receio de falhar, idêntico, dos Pais para um filho, como é de um filho para os Pais?
Será a memória traidora e não nos deixa ver, o que de melhor nos deram?
Ou pelo contrário, está viva demais e não se apagam os momentos em que, tanto precisámos e nunca estiveram lá (ou estiveram, para o pior e para o pior e para o... )
É tão difícil decidir, entre o justo e o humano...
(Com isto...não tenho tido a oportunidade de (re)comentar cada comentário vosso, o que me entristece bastante. Tal como, visitar cada um como merecem. Vou ausentar-me por mais uns dias, apelar à serenidade e consciência, que ainda existe em mim.)
Coragem
