Se a janela do quarto se abrisse de repente, e o ar quente de um Verão imaginário entrasse, faria de nós estranhos amantes.
Irias olhar para mim com ar de surpresa...Aquele ar de quem não reconhece a parceira... A mesma parceira de sempre, aquela que se despiu de preconceito diante de ti, diante do tempo, e que nem sequer saberias o nome...E que importa um nome diante de uma noite repleta de fantasia, desejos, e emoções reencontradas. Eu... Ficaria deitada envolta nos lençóis de cetim, aguardando a melhor hora, para te dizer adeus e deixar um bilhete que diria: "Adorei... até um dia" E quem sabe se esse mesmo dia nos voltaria a unir os corpos num só. A envolver a emoção desejada, no calor do momento não da estação, que iria deixando de ter qualquer importância, perante os batimentos dos nossos corações.
O imenso sonho aguardado, acabaria por ser conseguido pelo cansaço da terna paixão...
Sou eu, és tu, é a palavra que não morre entre nós... Mas a distancia que sem ser programada se intromete, e facilita a despedida rápida e indesejada...
Nesse insulto que a boca calou mas a alma retorquiu, ficariam as memórias de um sonho que nunca aconteceu... Somente fantasias... Aquelas que tu aguardas ansioso que te confesse.
Somos amantes de uma vida, perdidos em várias noites de sobressalto e paixão!
Amo-te sem regras, nem compromissos...(estupidamente)
Coragem
