segunda-feira

Ser Feliz

Qual a medida de felicidade numa relação conjugal?
Esta é a vida real. Se fossemos uma qualquer personagem, tudo poderia ser diferente... Perceber a realidade é particularmente duro para os que mais fantasiam, para os que possuem alma de artistas, para os sonhadores, mas as relações entre as pessoas são o que são, o que podem ser, o que, com empenho e comprometimento diário, procuramos que sejam. Com altos e baixos. Bons e maus momentos.
Neste mundo real, troca-se de companheiro(a) como quem troca de camisa, mais não é do que uma busca desesperada em se ser feliz. Quase que afirmo que, não é amor o que procuram mas sim uma louca paixão inexistente já na nossa vida. Paixão essa que depois não temos a capacidade de a manter viva, pois ela se extingue e nada resta. E de novo a busca... E a maior parte das vezes agregada a um imenso sofrimento. Temos ideais, desejamos o infinito amor e verificamos que ficou muito longe dos nossos sonhos...
O amor? já existe em nossas vidas e de tão perto que estamos nem reparamos nele, nem sabemos dar continuidade à paixão, manter a vela acesa, criar momentos só nossos, fantasiar, dar um espaço total à nossa imaginação. Lutar por aquilo que já nos "pertence".
Não é fácil, eu sei, enfrentar rotinas, febres e choros de crianças, horas perdidas em filas de trânsito, stress contínuo, problemas, preocupações. A vida não é fácil, mesmo nada fácil, mas a atitude com que a vivemos desempenha um papel determinante. Há que saber lidar com as frustrações e aceitar as coisas como elas são, dedicar a nossa vida, dar mais de nós, calcar os pés no chão, e não deitar a perder em segundos o que construimos toda a vida. Olhar ao nosso redor e esgotar todas as hipóteses de recomeçar de novo...Os nossos filhos merecem. Nós merecemos!!
Então, quando nada mais podemos fazer para as alterar, ai sim partir à conquista de um nova paixão. Como alguns dizem..."A felicidade não existe, o que existe são momentos felizes, ou pessoas felizes" O segredo está em ir-se conseguindo ser feliz. E é-se mais feliz e gratificante se fizermos os outros felizes. Infelizmente, poucos são os que estão conscientes disso.
E quando a relação a dois, (a maior parte das vezes a três ou quatro) termina, fica um abismo de saudade e um terrível arrependimento...