E cantaram todos a última canção...
O frio, deixava a descoberto
a razão de todo aquele nervosismo.
Sentia-se em algum lugar os agudos e os graves,
as vozes enchiam a sala de tons suaves
de melodias celestiais.
Num canto...
Aquela menina menos airosa mas não menos bela,
com ar sereno e franzino,
ia sorrindo no terminar de cada cântico.
Deixava transparecer por entre todos,
uma luz de tranquilidade e de esperança
Era dia de fé...
Era dia de todos os que acreditam
que cantar amor...é amar!
Que apesar de não haver mais Natal
Não significa que ele terminou.
Eu acredito hoje e sempre,
que posso ser uma pessoa melhor...
Sem as melodias, sem os sinos, sem dias marcados.
Sem imagens para me lembrarem,
que a correria e a azafama desta época
Não a poderei resumir
a um único dia que já terminou.
E ao cantarmos todos uma canção de amor,
Que não seja a ultima...
Mas a primeira de muitas,
que faço questão de a cantar
talvez menos airosa
Mas não menos bela... Coragem*
