Sempre acreditei que é preferível arrepender-me por aquilo que fiz, do que, por aquilo que nunca cheguei a fazer. Viver na duvida, assemelha-se a viver no desconhecido, o nosso e o dos outros.
Nem todas as pessoas se conhecem, nem sequer imaginam onde terminam os seus limites.Se eu não me conhecer bem, como posso algum dia conhecer quem quer que seja (?!)
Se tivéssemos a capacidade de ler os pensamentos de algumas pessoas, verificaríamos que, a maior parte não diz o que pensa, nem sequer pensa no que diz, e com isto não me excluo. Para santa, falta-me muito, mas mesmo muito...
Falo do auto-engano, deixa-mo-nos enganar por imagens, pessoas, até pela auto-confiança, acreditamos no que queremos acreditar. Consola-me pensar que, muitas verdades podem começar elas numa mentira.
O que eu acho, é que cada vez mais, procuramos o caminho mais rápido e não o mais seguro.
Queremos chegar aos lugares destinados o quanto antes, esquecendo a nossa própria consciência. São os efeitos de uma vivência nesta selva feita de pedra.
Há uma enorme diferença entre aquilo que queremos e o que realmente precisamos.
Quase sempre, o que não conseguimos obter, nos deixa frustrados, no entanto como a vida é feita de escolhas é preciso saber optar. Optar sempre pelo melhor caminho. Que se pisem os caminhos, não se pisem as pessoas...
coragem
