quarta-feira

Não trago nada de novo

Não trago nada de novo
deixo que o tempo,
acalme em mim esta revolta.
Sei esperar, que tudo aconteça,
de uma forma tão natural...
Não trago nada de novo...aqui
a não ser estas minhas palavras
que a memória deixou para trás
entre soluços.
E que as lágrimas
deixaram sair devagar...
Não trago nada de novo
aqui, a este lugar
onde nos cruzamos tantas vezes
sem nada dizer.
Onde a tempestade é atenuada
pelo vosso sorriso
e a madrugada entra de rompante
no meu amanhecer...
Não trago,
nem quero trazer,
nada de novo aqui...
A este lugar,
onde a mágoa, ficou lá fora.
Faltou-lhe a coragem,
para entrar...