segunda-feira

Sei quem sou

Sei que sou banal, que passo por quem nunca me olhou, que sei bem o meu lugar e nunca foi o de destaque.
Também sei, que me gosto o suficiente para compensar a ausência de um outro gostar...Não sou nem nunca fui uma sofredora. Sofro muito mais pelo alheio que talvez por mim própria, sei o que quero, que caminhos seguir, que terreno calcar, e que um paraíso não é certamente nem nunca foi ou será o meu lugar.
Partilho o que construi... Muitas e muitas vezes erradamente, mas não é um acto de querer ou não, mas uma forma de estar nesta insensata vida. Não tenho do que me queixar, sou feliz de uma forma peculiar.
É tão própria a minha forma de encarar o trivial, que por umas vezes me assusta, ou me fascina...Sei que sou indiferente, e que mais pouco me importa. Sei quem sou, e para onde vou, mas com mais certeza ainda...Para onde nunca irei.
Coragem*(repetido em sempre tua)