segunda-feira

Ser independente...

Onde reside a verdadeira independência...Será apenas o facto de conseguirmos nos manter financeiramente? Também!
Sempre me considerei uma mulher independente, muito antes dos 17 anos, idade em que me atirei para o mercado de trabalho.
Até essa altura, era sustentada pelos meus Pais, tal como hoje, sem ocupação profissional, necessito desse mesmo sustento, vindo de outros lados.
Continuo a sentir-me uma mulher independente, contribuindo ou não monetariamente.
Descobri que, ao ser
capaz de enfrentar os meus medos e desejos, sou livre. Como tal, consciente do que sinto e acredito. Acreditando, valorizei-me...Só assim foi possível encontrar alguém que me valorizasse também.
Alguém que soube reconhecer em mim um ser humano com sentimentos, que chora, reclama, pede, espera, mas também sabe dar, acolher, cuidar, torcer pelos outros e deseja acima de tudo a troca.
Tudo é possível quando se acredita. Tudo se transforma quando gostamos de nós mesmos, até o sentido aplicado à própria independência...Que nasceu, se desenvolveu e permaneceu sempre dentro de mim.

coragem