quarta-feira

Submissão...

"...Alguém disse...
Depois que você se casar, não seguirá mais suas preferências. Você deixa a janela aberta quando preferiria tê-la fechada; você assiste ao programa de televisão do outro; você baixa a música quando gostaria que ficasse alta. Amar é fazer coisas para outra pessoa. Você ama seu esposo ou esposa mais do que a si mesmo e, em consequência, você se submete voluntariamente aos desejos dele ou dela.
Os maridos não estão autorizados a subjugar suas esposas, mas as esposas têm que se submeter (sujeitar-se). Por outro lado, se o esposo ama sua esposa "como Cristo ama a igreja" sua menor exigência será uma tarefa fácil que ele desempenhará alegremente. O amor mútuo exige sacrifício mútuo..."
por Roland H. Lewis
*
Pergunto, existe ainda alguém nos dias de hoje, que encara desta forma o casamento?
Deviam, sendo a maior parte dos casamentos realizados religiosamente. O meu é, mas não me lembro de ter lido isto em parte alguma, se assim fosse e tivesse de cumprir, logicamente lá teria de me separar da já longa (e extinta nos dias de hoje) união matrimonial que mantenho.
Submissão, só o nome me arrepia, mas a verdade é que existem muitas mulheres, e homens também, que assim vivem uma vida inteira...Uns dizem que em nome do amor, outros falam de fé, dos filhos, há até quem goste de ser submisso no sexo (ah ah ah).
Mas os que mais me fascinam, são os que vivem da aparência, sim, a da moral e bons costumes, estes chamam-lhe sagrado sacrifício. Assim que a pobre Maria se distrai (ou Manel) pimba, escapada no matrimonio (olhos que não vêem, coração que não sente, é assim mesmo, quem tem vocação para "corno", que o seja)
A verdade é que eu não entendo, pronto. Como pode um casamento mudar tudo o que sou, ou o que sempre fui??!!
Eu estou com o "meu homem" (marido), porque o amo, porque assim (o) desejo, enquanto continuar a ser ele, o que eu quero para mim e pouco mais que isso. Mas atenção, nunca deixando de sentir, que para ele significo exactamente o mesmo.
O respeito é bonito e eu gosto, gosto e exijo.
Mas enfim, cada um vive a vida que pretende, apesar de não entender a submissão de um ser perante o outro. Também há quem não acredite no amor, muito menos no desejo presente, num casamento de 20 anos.
Somos livres de acreditar no que quisermos...Somos livres de nos submeter-mos a quem quisermos...é um facto!

E eu sou livre de não aceitar, falsos moralismos...

Coragem