terça-feira

Frágil ou forte?

Não sei o que se passa com a vida dos outros, mas na minha, diversas vezes, dou comigo a pensar, que, uma desgraça, nunca vem só. Isto porque, geralmente vêm em fila indiana, umas atrás das outras.
O ano de 2008, para mim, tem sido o ano do "azar", comecei mal, mantenho-me pior, e acredito encerra-lo dignamente. Com a estúpida esperança, que com o findar do ano, terminam também os "azares", nos quais me vi envolvida. Crença, superstição ou fé? Sinceramente não sei, mas quero acreditar, que o ano que se avizinha, irá trazer com ele, melhores dias.
Apesar de tudo, tenho uma filosofia que ponho em prática diariamente...
Quando luto, e não consigo alcançar os objectivos, não penso imediatamente que todos os esforços foram em vão. Acredito haver sempre uma razão, para que tal (não) tenha acontecido. Quem sabe se, essa mudança (ou ausência dela)tenha um resultado ainda mais positivo.
Mesmo quando me sinto enfraquecida pela luta, raramente me considero vencida e não perco muito do meu precioso tempo, com lágrimas e lamentos. Levanto-me rapidamente, sacudo a poeira e enfrento a vida. Chego a fazê-lo quase em simultâneo, enquanto enxugo a ultima lágrima.
Nunca perco o objectivo das minhas aspirações, mantenho o "querer é poder", como um slogan.
Confesso, nem sempre tirar proveito dos erros. Cometo diversas vezes os mesmos, como que uma insistência, ou um não gostar de perder lutas nem batalhas. No entanto, uma vez dito o "Não", ou o "Basta", pouco ou nada me demove.
Por vezes, tenho receio de, por tanto procurar a estabilidade emocional e ser feliz, me esqueça que o sou. E viva, permanentemente, em busca do que já me pertence.
Coragem